segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Simple Plan encerra turnê pelo Brasil com o maior show da América do Sul


Mesmo após cinco vindas ao nosso país e um intervalo de três anos para o lançamento de um CD inédito, a banda canadense Simple Plan lota o Credicard Hall em São Paulo, na noite do dia 18, trazendo sua mais nova turnê Get Your Heart On!

Minutos antes do show, o local estava enfeitado com bexigas verde e amarela, homenagem dos fãs brasileiros aos seus ídolos. O público pedia em uníssono que Simple Plan subisse aos palcos. O show estava previsto para ter início às 21h30, porém foi atrasado em meia hora.

GALERIA DE FOTOS DO SHOW DO SIMPLE PLAN
GALERIA DE FOTOS DO PÚBLICO

Finalmente luzes se apagam e um de seus maiores sucessos começa a tocar: Shut Up. Pierre Bouvier (vocal), Jeff Stinco e Sebastien Lefebvre ( guitarristas), Chuck Comeau (baterista) eDavid Desrosiers (baixista) formam a banda que completa uma década de sucessos entre os adolescentes de anos atrás e os mais atuais. 

Uma bandeira do Brasil é jogada ao palco, e Pierre a pega no ar. “Vocês nos fazem sentir que aqui é nossa segunda casa”, emociona-se o vocalista ao ver a casa de shows repleta de fãs. “Acredito que esse é o maior público para o qual tocamos nessa turnê na América do Sul”. 

Com tantas visitas ao nosso país, eles até soltam algumas palavras em português e o guitarrista Jeff Stinco, arranha uma Bossa Nova em suas cordas elétricas. 
Simple Plan tocou sucessos de todos os seus CDs, desde os mais antigos como Jump, Your Love Is a Lie, When I’m Gone até os mais recentes como Jetlag, Astronaut e seu último singleSummer Paradise. Também fizeram covers de “I Gotta a Feeling”, de Black Eyed Peas;“Dynamite”, Taio Cruz e “Moves Like Jagger”, de Maroon 5. 

Uma das horas mais emocionantes do show, certamente foi em “This Song Saved My Life”, quando muitos levantaram suas placas que tinham escritas “My Life”, dizendo que aquela música havia salvado suas vidas. 

Por volta das 23h, eles saem do palco, porém todos sabem que mais estaria por vir. Chuck, o baterista, volta correndo ao palco com uma bandeira do Brasil, e a batida de “Seven Nation Army”, é tocada no baixo.

A última parte desse grande evento é iniciada com “Loser of The Year”. Depois, com luzes mais baixas, Pierre fica sozinho no palco, com seu violão e toca versões acústicas de “Everytime” e“Untitled”.

“Perfect” encerra a visita dos canadenses em nosso país e assim como todas as outras bandas que nos visitam, saem com as melhores impressões do público apaixonado por seu trabalho. 

Kiss faz show de clássicos, luz, sangue e muita pirotecnia no Anhembi em SP


No último dia 17 de novembro, a banda norte-americana Kiss voltou a se apresentar em São Paulo. O local escolhido para o show foi o Anhembi, na zona Norte da cidade, e os fãs compareceram em massa para conferir tudo de perto. Esse show faz parte da turnê do álbum“Monster” que tem rodado o mundo. 

A abertura do show ficou por conta da banda paulistana Viper que fez uma apresentação de 30 minutos, mas que deu o seu recado. No set deles constaram as clássicas “Knights of Destruction”, “Living for the Night” e “Rebel Maniac”, entre outras. O line up atual do Viper conta com André Matos (vocal), Felipe Machado (guitarra), Pit Passarell (baixo), Hugo Mariutti (guitarra) e Guilherme Martin (bateria). Encerraram a apresentação com “We Will rock you” do Queen com o público cantando com eles.

Com uma enorme bandeira preta escrita Kiss em prateado e com as luzes apagadas, nos telões apareciam os integrantes da banda a caminho do palco. Às 21h40 (somente 10 min fora do horário previsto, ao inverso do show de Porto Alegre que teve 2h de atraso) o Kiss entrou no palco em alto estilo (como sempre), ou seja, os integrantes da banda desceram de uma plataforma e as luzes do palco se acenderam e eles tocaram o primeiro hit da noite “Detroit Rock City”. Claro que a gritaria foi geral nessa hora! 


Na sequência eles tocaram “Shout it Out Loud”, “Calling Dr. Love”, “Hell or Hallelujah” , “Wall of Sound” e “Hotter Than Hell” com muito som alto e pirotecnia! Nessa última com direito até a uma tocha de fogo de Gene Simmons! Logo depois veio uma super clássica do Kiss “I Love it Loud”, que foi anunciada por Paul Stanley “Agora vem uma do Creatures of the Night” e a galera cantou junto com Gene o “ôooo” do refrão!

Paul Stanley pediu um coro dos fãs para o guitarrista Tommy Thayer, que cantou a música seguinte “Outta This World”. Logo depois Tommy e o baterista Eric Singer ficaram sozinhos no palco fazendo um duelo de solos aclamado pelo público. No final desse trecho do show, os dois músicos foram levantados por duas plataformas de metal, nessa hora Eric Singer um tipo de ‘canhão’ para soltar fogos de artifício no palco. Os fãs ficaram eufóricos com tudo isso.

Depois Gene Simmons fez seu solo de baixo e sua performance com uma iluminação verde em que gospe fogo e muito sangue (artificial, é claro!). Preso por dois cabos de aço, o Simmons subiu até uma plataforma acima do palco, onde pediu várias vezes para que o público gritasse, antes de tocar “God of Thunder”.


Em seguida, o vocalista Paul Stanley fez uma verdadeira ‘declaração de amor’ ao público paulistano. "Eu amo a Argentina, o Chile, o Paraguai, mas o meu coração está em São Paulo. Em uma noite como essa, quero ver vocês", disse, antes de sair ‘voando numa tirolesa’ sobre o público até uma plataforma no meio da pista para cantar a clássica “Love Gun”!

Quase no final do show, Stanley ficou no centro do palco sozinho e tocou o riff de Stairway To Heaven, do Led Zeppelin. Depois ele parou de tocar perguntando ao fãs se gostariam de ouvir uma música do Kiss? A banda então tocou a clássica Black Diamond, terminando assim a primeira parte do show.

No bis, os músicos do Kiss pediram aos fãs que levantassem suas mãos para a foto tradicional das bandas com eles de costas e o público aparecendo logo atrás. Foram atendidos prontamente, é claro! Em seguida, para terminar a noite, eles tocaram três clássicas “Lick It Up”, “I Was Made For Lovin'' You” e a mais clássica de todas “Rock and Roll All Nite”. Nessa hora caiu uma chuva de papel branco e no final teve uma queima de fogos de artifício maravilhosa, que inclusive chamou mais a atenção do público do que a saída da banda do palco. 


Adiamento da turnê do Coldplay na América Latina


A banda Coldplay anunciou em seu site oficial o adiamento da turnê na América Latina. A TIME FOR FUN divulgará mais detalhes sobre os shows assim que informada pela banda Coldplay. 

"Com muita tristeza nós fomos forçados a adiar a nossa recém anunciada tour na América Latina devido a circunstâncias inesperadas. Pedimos desculpas a todos que estavam esperando pelos shows e torcemos para que novas datas sejam anunciadas em breve. Carinhosamente, Coldplay" 

Creed faz show lotado e empolga público em São Paulo



Pela primeira vez no Brasil, os norte-americanos do Creed realizaram um show para ninguém botar defeito. Após passagem pela capital carioca, a banda subiu ao palco do Credicard Hall em São Paulo no último domingo (25) levando uma multidão ao delírio.

Lembrando a turnê em comemoração ao 15º aniversário da banda realizada em abril nos Estados Unidos que trazia canções do primeiro e segundo álbum - My Own Prision (1997) eHuman Clay (1999)-, o show na capital paulista não foi muito diferente. Das dezessete músicas tocadas por Scott Stapp (vocal), Mark Tremonti (guitarra), Brian Marshall (baixo) e Scott Phillips (bateria), treze pertencem aos dois primeiros discos dos norte americanos.

Com show de abertura da banda paulista SuperDose, Creed iniciou a apresentação com Are you ready e relembrou outras como What If, My Own Prision, What This Life For? e Higherque finalizou a primeira parte do show. Do álbum mais recente, Full Circle (2009), Creed tocou somente A Thousand Faces.

Stapp mostrou durante todo o show o seu potencial vocal. Muitos que estavam ali e conheciam apenas os hits mais melódicos, como With Arms Wide Open, se surpreendiam com o som pesado da banda. Tremonti também parecia estar inspirado na noite. A guitarra do californiano ecoava acordes enlouquecedores.

Quando alguns achavam que o show já tinha chegado ao seu final e entreolhavam-se decepcionados pela ausência dos maiores hits, a banda voltou para o bis ao som de “Olê, olê, olê, Creed, Creed” e com uma bandeira do Brasil. Nesse momento outro show parecia começar.


Apesar de o público ter acompanhado Stapp durante toda a apresentação, no bis a voz da galera se fez ainda mais forte. Com o auxílio daqueles que conheciam apenas os três hits deixados para o final e uma emoção que transparecia em cada um dos presentes e também na banda, o show chegou ao seu ápice com as canções With Arms Wide Open, One Last BreathMy Sacrifice.

Entre a parte mais pop do público, há quem diga que o show começou no bis... Certamente um verdadeiro sacrilégio para a maioria esmagadora dos 8 mil presentes que esperaram ansiosamente por 15 anos o show dos norte americanos em terras paulistas. Agora é torcer pela volta e aguardar os novos hits que com certeza a banda trará em sua futura apresentação em São Paulo. Eu já estou de dedos cruzados e você?

Black Label Society agita HSBC Brasil em noite concorrida de rock na capital paulista



No último dia 25 de novembro teve três shows de rock na mesma data na cidade de São Paulo - Arch Enemy, Creed e Black Label Society. Eu optei por cobrir o show do Black Label Society, banda do grande guitarrista Zakk Wylde (ex-Ozzy Osbourne) no HSBC Brasil, embora também curta o som das outras duas bandas. Ele veio acompanhado por Nick Catanese (guitarra),John DeServio (baixo) e Jeff Fabb (bateria), em show que faz parte da "Berzerkus Tour". 

Às 20h15, o Black Label Society subiu ao palco do HSBC sob aplausos e gritos da plateia e começou o show com a porrada sonora “Godspeed Hellbound”, seguida pela ensurdecedora"Destruction Overdrive" e por "Bored to Tears" e "Berserkers". Os fãs de Zakk & cia estavam agitadíssimos e não perdiam um movimento do "viking" em suas inúmeras guitarras utilizadas nessa noite. O som do microfone do frontman estava meio embolado durante boa parte do show.

Na seguinte “Bleed For Me”, Wylde tocou com a sua guitarra preta e branca da Gibson arrancando gritos da multidão. Inclusive nessa hora Zakk pediu para os fãs cantarem com ele e, é claro, eles cantaram!

Depois Zakk Wylde foi para o teclado para tocar a balada “In This River”. Nessa hora apareceram duas bandeiras com imagens do saudoso guitarrista Dimebag Darrell (PANTERA) dependuradas no palco. E o Black Label Society prestou um tributo a Dimebag que era amigo de Zakk e foi assassinado em um palco, durante um show, em 2004. 

O entrosamento entre os músicos do Black Label é perceptível, principalmente entre os três das cordas (Wylde, o baixista John DeServio e o guitarrista Nick Catanense. A banda, que já vendeu mais de 3,5 milhões de álbuns em todo o mundo desde sua formação em 1998 (quando foi criada por Zakk e Nick recebeu o nome de Hell''s Kitchen), continua a marcar presença no cenário global com seu som furioso e cheio de personalidade. Mostra ao público brasileiro o resultado de seu trabalho mais recente, o álbum Order to the Black, lançado em agosto de 2010 e que logo na estreia figurou no 4º lugar entre os Top 200 da Billboard. O segredo do sucesso é dito pelo próprio Zakk em seu livro Bringing Metal to the children (HarperCollins Publishers: “Força, Determinação, Persistência, Eternidade”.

No setlist ainda constaram as músicas "Forever Down", seguida por um solo de guitarra fantástico de Wylde, e tocaram depois "Parade of the Dead", "Overlord", "The Blessed Hellride", "Suicide Messiah", "Concrete Jungle" e "Stillborn" para encerrar a noite. 

No final, Wylde agradeceu os fãs batendo com as mãos no peito, parecendo um homem das cavernas. Ele e os outros músicos ainda distribuíram palhetas e baquetas para o público que saiu do local de alma lavada após esse show magnífico do Black Label Society. 


Show de despedida do VIPER acontece neste domingo em São Paulo



Cinco meses após iniciar a ''To Live Again Tour'' por todo o Brasil, o VIPER com seu vocalista original Andre Matos, faz o show de encerramento em São Paulo, no Via Marquês. Desde o primeiro show de comemoração da reunião da banda, o Viper tocou em 25 cidades, e ainda abriu os shows do Kiss em São Paulo e no Rio de Janeiro. 

No dia 2 de dezembro, uma noite para ficar na história do Heavy Metal brasileiro, Pit Passarell(baixo), Felipe Machado (guitarra), Hugo Mariutti (guitarra) e Guilherme Martin (bateria), ao lado do vocalista original Andre Matos, encerrarão a ''To Live Again Tour''. O Farewell Concert acontecerá às 20h, na mesma casa de shows que o VIPER tocou no início da turnê em São Paulo.

O espetáculo será a última oportunidade para ver o ''Soldiers Of Sunrise'' e o ''Theatre Of Fate'', na íntegra, em 2 horas e meia de show.

Ingressos estão disponíveis pelo site da Ticket Brasil e outros pontos de venda, com preços promocionais. Ingressos limitados especiais incluem um Meet and Drink com a banda.